terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Agora vamos salvar
Continuando. Esta orientação nos leva considerar outras questões. Tais como: incluir esta pequena mensagem no meu trabalho maior: OS TEXTOS DO BLOG CAGOT.


academia militar de realengo, de onde meu pai saiu para casar e estudar medicina ... dominando a cultura humanista para melhor ouvir seus paciêntes. heroi de guerra, como médico, cuidou das familias de seus companheiros até a derrota definitiva do nazi-facismo europeu. meu heroi e amigo fez o que pode para me ajudar a suportar esta vida de cigano, no vendaval contínuo reservado socialmente para mim. FOI?
.......pai
......^
o terceiro bonitão da esquerda para a direita de quem olha. o resto foram desencontros fatais para quem curava pessoas. foi profundamente ético com a velha medicina de família, mas a fatalidade se abateu sobre nós com arranhões inflamáveis que eternamente latejam sobre nossa história pessoal e me leva a enveredar pelos seus sonhos afetivos _ de união cristã_ ao dividir seu próprio pão; acima de tudo voltar-se para os banidos da sorte focados na literatura universal _ nossos Cagots _ Dalitis_Tuberculosos_ Leprosos _ Histéricos _ Aleijados _ Doentes _ Dementes e Párias. enfim dar misericórdia aos pobres, ou aos nobres de espirito, hoje multidões sem rumo a espera do metrô...partindo e voltando sem finalidade nenhuma _ apenas a deprimente rotina do dia. AZ Collector. RJ BR 8/1/2009
...aqui^


minha mãe biancolina pinheiro zaluar foi criada na ilha do governador. filha de um galego espanhol, o vovô joaquim pinheiro, começou a trabalhar com 9 anos de idade. forte passou por 14 operações, mas ficaram algumas cicatrizes...inteligente e criativa trazia as filhas sempre na moda com seus vestidos na capa das revistas. dela eu guardei 3 camisas da juventude. só ficaram duas porque a terceira emprestei para o sobrinho zalu que nunca me devolveu. mas está em boas mãos. espero que não jogue fora. a velhice de minha mãe foi lastimável com acompanhantes que ela não suportava. reações intempestivas absolutamente justas para quem deu tudo de si para todos... fora os bolos e as colchas admiráveis. sua melhor amiga (empregada doméstica) foi a dona maria. quando ela foi embora, depois que eu forçado abandonei meu quarto atelier, me relatou que minha mãe passava os dias esfregando a mão na minha prancheta, na esperança de um possivel retorno. foi meu último canto. só meu, porque no sitio aonde morava, em saquarema acabei virando pedreiro e nunca terminei a obra. todo meu trabalho de artes plásticas foi feito assim_ em cima da perna e só_ contra todo mundo. e com o mercado de arte voltando a caveira sem olhos para mim. mas presenciei fatos fora de órbita. óbvios. em (65?) estive lá no fundo da grande loja daquele (ex- facista?). meio laranja e finório, que ao chegar ao Rio rapidamente se deu bem no beija mão em senhorinhas e senhoras poderosas. foram levas de anos e anus se mostrando ao se agachar para o ridículo ato plebeu_ da falsa educação finória. aparentemente ilustrada e educada. de mal gosto passadista, como desentendidos em cultura e no futuro promissor. agora estão amedrontados com seus carros blindados e a velha paranóia dos entendidos em contra- revolução. e foi assim que a vergomha pusilâmine se passou entre nossos reacionários de carteirinha. eu distraido via umas gravuras ótimas...." era a inauguração do grassman?" a galeria estava cheia de burburinhos. de repente silêncio total. retirada deselegante e traiçoeira daquelas criaturas, que antes jogaram papel picado comemorando o golpe baixo. mas alí, naquele momento, foram todos para a calçada. para fora da galeria e de suas verdadeiras e derradeiras opções políticas. fugiam de si mesmos e daquele 'caxias', que colocado lá no poder de mando passou a obrigar os devedores à pagar o que deviam ___ suas dívidas com o banco do brasil... naquele momento em trajes civis ( 65?) com a camisa social até as mãos adentrava no recinto um novo tipo de regeitado social: o militar - falsamente impróprio. falo de carteirada. do próprio poder constituido e da ditadura de classe média; e do empresáriado mamando no capitalismo de estado. CIA & SA. uma vergonha como diz o boris cazoismos. o homem era aquele, que naquele momento não podia ser tocado___ pelas mais fingidas das criaturas.... alí presente estava o general-presidente Castelo Branco; em pessoa. uma assombração a ser evitada por seus até então aliados. ao fazer aquele silêncio repentino, no vazio traiçoeiro, pelo canto do olho vejo-o com seu segurança_ ou motorista _entrando no salão....foi lastimável tudo. porque aquele 171 dono do recinto, deveria acompanha-lo, por educação e concordância, já que o convite foi aceito e sua empresa se beneficiava em todos os negócios lucrativos daquele capitalismo concentrador. descricionário até então_ e que privilegiou vários artistas... inclusive. além daquele oportunista, que hoje vem dizer___ através da sua acessoria de imprensa&paga, com o dinheiro dos contribuintes___ que chegou a pensar em comprar um revolver para matar os facistas. pergunta-se: os de dentro ou os de fora, de sua galinha dos ovos de ouro. mas eu AZ "desligado do mercado" e de seus profissionais, como única testemunha viva de artista plástico e comunista nativo, que se nanifesta ainda.... fiz e faço pé firme na política "dura" ___ e continuei a ver as fortes gravuras e imagens daquela exposição enblemática. mas que, ao cruzar com o visitante regeitado, educadamente e sem receio retribui seu cordial comprimento. meio sem graça e constrangedor para ele___ o velho "quasimodo", seu apelido entre os cadetes militares da geração de meu pai. isto porque de minha parte, mais uma vez constatei o terror que rege as relações sociais do poder e da grana.... por isto optei pelos loucos , pelos artistas e pelas comunidades carentes. bem mais educadas e ricas culturalmente. e como lidei com toda sorte de cagões de classe média, moralista e pusilâmines, ideológicanente projetada para os falços desempenhos nesta nossa vida política conturbada ___ fiz o que fiz. mas devo esclarecer que não servi ao exercito... porque aos 18 anos estava absolutamente magro. e também não haviam me projetado (educação) para receber ordens obscuras... de qualquer dos lados. sou um heroi em causa própria, que pretende processar, para sempre, o estado-capitalista por nossa prisão sem motivos. minha e da minha primeira mulher. grávida e filha de um general médico, graduado naquela ocasião. e como rapidamente fomos soltos temos a prova cabal de que não havia nada contra nós; com aqueles fariseus, idiotas e mal informados.
PREFIRO A GRAMA E A ANCESTRAL CARNE DE DEUS

Para esquecer daquela tropa idiota de infantaria e passar à outra dimenção mais ungulada e nobre; iria e fui....À Serra da Bocaina. Gostei muito dos cavalos e dos burros; mas no perigo das trevessias muito ingrimes e dos precipícios abismais, escolhi a melhor mula, porque são muito mais fortes e seguras. Além, de muito mais inteligentes e cuidadosas. Foi só soltar as rédeas e se deixar levar, sem olhar para baixo nem dirigir o que era desconhecido para mim.
&
CAGOT
Meu melhor momento aconteceu 1 ano após aquele fato constrangedor, quando no mesmo prédio daquela galeria havia montado meu atelier... E finalmente só para pintar, apesar do assédio das amigas desocupadas e das naturais trapalhadas advindas (Ipanema 66). O meu "melhor momento", com um marchand, foi com o BACÁRO; ligado a minha amiga Maria Lacerda (da época de ouro da bohemia na Galeria Dezon de Copacabana). Uma intermediária de negócios que eu já havia ajudado, selecionando e arrumando a obra do Ismael Nery, posta pela família do artista em suas mãos. A partir daí, meu próprio trabalho acabou em São Paulo e foi visto pelo nosso marchand argentino. Assim, ele acabou encomendado 40 pinturas daquela série inicial_ interrompida_ sobre circo e carnaval, que estavamos elaborando. Mas já haviam muitas dissenções políticas clandestinas, na oposição ao regime, e alguns conhecidos dirigentes comunistas já estavam pensando em luta armada. O famoso 'RACHA'. Que nos desviava do foco mais intimo. Fora isto, já havia eclodido também a Banda de Ipanema, que alguns apressadinhos tinham esvasiado dos seus primeiros movimentos anarco-políticos, de contra-cultura...da 'Esquerda Festiva', não oficial. Hoje virou aquela coisa horroroza do Metrô de Ipanema. A Leila, a Nazareth e a Maria Gladys (nossa agitada liderança) foram atropeladas pelos eternos manipuladores da liberdade de espirito e colocadas como adereços de mãos, "alegrinhas", pelos eternos mineiros das praias de Ubá e suas adjacências...mas, já com aminésia etílica. Estavamos em outra. Eu, alí ao lado, pintava um mundo sem futuro, porque o fenômeno mercadológico e ideológico da pop-art americana já ganhara o mundo, e nossa pequena república da zona sul com seus críticos assalariados...já colaborava agendando artistas e mostras bem divulgadas. Está no livro da gringa ( Frances Stonor Sannders_ The CIA And The World Of Arts And Letters_THE CULTURAL GOLD WAR ). Como tudo isto acontecia? Ao se informar, leiam os meus blogs e botem a viola no saco. Não realizei a encomenda do Bacáro e da Maria Lacerda. Mudei de rumo e montei a Oficina de Arte Popular, de serigrafia e outras mil coisas ( RJ 1967 ). Em São Paulo o Bacáro foi preso. "Acusado"; como subversivo e traficante de ácido lisérgico? Então morreu o assunto, acho eu. E assim fiquei na mira dos apolíticos...os difamadores e delatores de sempre. Realmente não entendo o porque deste meu "CARMA". Mas continuo muito orgulhoso de minha herança de cavalaria e de meu pai, apesar de todas as suas depressivas ilusões com a banda de música reacionária e bruta, que não fez a maldita reforma agrária para nossos párias nordestinos. Transformando nossas grandes e médias cidades em destino _ CAGOT_ para criaturas "de segunda classe", neste infindável favelão. Atenção : O METRÔ DA PAVUNA, QUE CORTA NOSSO LABIRINTO SOCIAL, VAI PARAR NA GENERAL OZÓRIO. É a democracia praiana, no progresso é nosso, que não tem volta e nem pode parar. Soluções: só seguindo adiante, mas sem voltas...até o Monsier Leblond?
AZ CAGOT_ O INDESEJAVEL RJ BR 9/1/2009
....^
....................^meu pai com capacete na mão
FORMATURA


É isso: ética da comunicação

http://cutter.unicamp.br/cgi-bin/search.cgi?fl=p&np=1&q=Ivanir+Cozeniosque+Silva

"Se não fosse quem sou, me enganaria, mas acho Q, o amigo, andou enrolando os bigodes com aquela múltipla dançarina da nossa arte, coletiva e multiplicável. Por isso, não vale posar de?"
http://www.onne.com.br/materias/cult/5198/arte_multicultural

Do mundo velho das famílias
No caso: da minha...


UM MÉDICO

Foto anônima da Família Pinheiro
que se constituiu antes da República.
Se fixando na Ilha do Governador, meu avô
e minha avó tiveram 13 filhos. Todos já mortos
e repousando no nosso Rio de Janeiro. Viveram
do sáculo XIX ao XX, numa cidade realmente linda.
E aqui deixaram nossas raizes galegas e trás-montinas
com muito amor no coração. Além do suor e das lágrimas
fiquei eu, Eucarioto, para afirmar que somos pluri-celulares e
resistentes, como imigrantes plebeus mas dotados de força astral.
Que sobreviverá mais tarde, além mar, como imagem sem rumo e
aos pedaços: EU ATÉ QUANDO? RJ 79/ 2009
Mas em que momento estará no ar, aquele manuscrito virtual para os eternos copistas e vampiros cínicos, que sendo mídia passam a mão em tudo?
Até que eu possa prova-lo.
V
Entrudo português com detalhes que compõem a festa pagã carnavalesca
....................................................................
fotografia de bebê morto, da familia
de meu pai Zaluar ( século XIX_XX )
não reparem, costumes da época
..................................................................
fragmento de litografia e um
retrato, tudo da familia Zaluar :
com avô, Armando Emílio Zaluar, e
com avó, Amélia Varella de Carvalho Zaluar,
mais com tio Ataliba e meu pai Achilles. Irmãos.
só não posso localiza-los entre os jovens
alí postados; e com seu cão, na chácara
da familia junto ao Paláco Imperial.
Foto montagem de AZ, dos anos 70.
CAIXAS DE MILAGRES
bico de pena
para meu pai

meu pai
pratarias da vovó
amelia; paterna
meus pais e meu
irmão achilles
demolindo as últimas fichas q ficaram:
 ARTE E FANTASIA DE SER ARTISTA
http://www.demolidoramonumento.com.br/



minha irmã
Amelinha com seu
filho indo para a escola
meu sobrinho paulo
eduardo da silva
 Ao senhor meu pai latínico e gregoriano
nos fundamentos da banda de música, afrodiziam-se. no Q foram-se outras tempestades, temperadas de sentido...
nós pega os peixe, se ele deixar...DSK passa da esquerda para a direita. uma inversa medida, de FDP. a razão francesa não escapa dos boquete de tvs. protestando-me; aos contrários, e Q seja feita a vs vontade de finório na cadeia de produtores estáticos, no novo visual entre- partidos. pelo bem e pelo mao, demolido, quando dava algum ibope ser vermelho incardido. mas nunca em chamas, para não queimar as linguas e os dedos... na arte da prima-azias...Ou seja o cara foi e seja, um finório da fidalguia. Oh! Meu pai! amarraram os cavalo no obelísticus. parece até latim; latido de cachorros. e o cara, sempre posando nos mesmo tempo do espaço secular da arte, mas sem ilustração.
Como o Goeldi, do máriopedrosa q jogou o dardo em nosso tempo futura-mente?
mas o Q diziam mesmo: acabaram com a burguesia na demolição da estrebaria. e os restos aproveitáveis, seria arte ou ação impressionante , imprimindo nossos vestígios de artistas.... porque sepre foi assim, um revolucionário incetivoro, como um quero-quero no maracanã, fixando tudo q já foi falado no boi miseravel, de assassinos e de perversos, dearaquenídeos em sua teia particular de salvação midiática; enfáticas. Com suas barras de ligação, entre celulas de esquerda para a direita, mas sem figurações ou ilustre afirmações Q comprometam o novo modelar encaminhamentos. genéricos porque apenas arte e projeções de personalidade 171; muito bem sucedida.
para os outros o micro-ondas, ou mictório público em que se transpassa a informação em nuvens. e mente. e olhos. Q evitam levitar ao serem vistos. um enígma sedutor decorativo partindo de uma emoção marginal secular; agora na frente como mercadoria e fantasia criativa, no rastro da sabedoria contida em tu; e nos mundos. Certo ou erradas, nossa alternativa de afirmação alternativa. Te vi, de calças na mão, como um cagão prisioneiro do jornal do dia. E, dos poderes e do faz de contas Q sou malandro.   
è por isso, meu pai, Q vos amo e admiro. pela sua integridade cristã e seu humanismo, cheio de equívocos politicos e decepções...te admiro, em alma e em espirito; e mais: tento ser sincero comigo e com minha sina de filiz-teu. AZ RJ BR % 5/2011 


do meu quarto
o "cisinho"
mestre da biologia


http://www.youtube.com/watch?v=QXH3fnoW-HU&NR=1


arte de demolir
http://www.laares-ufrj.net/apps/photos/album?albumid=10484980

pé- sujo: frei leandro com jb
da minha mãe
a mão Q costurava
da rua crua
da minha casa sua
a arte de engolir sapos e delícias
http://www.youtube.com/watch?v=7VM0c9_o-z4

portão da marina colasanti


Cagot: os párias da Europa e do mundo cão sem dono.
Alguns séculos atrás um povo localizado no sul da França enfrentou muito sofrimento e descriminação, atravessando os tempos até se diluir com a revolução burguesa bonapartista. É o que diz a história e os estudiosos do assunto. As mesmas coisas de sempre: ódio, arrogância e controle do espaço vital. Como não dá para todo mundo, isola-se, escraviza-se, ou mata-se os indesejáveis. Que nunca foram poucos_ Caderno de Ciências do Jornal O Globo ( 2 / 8 / 2008 ). Conteúdo assustador, que junto aos Dalitis, intocáveis indianos, daquela novela bacana de mil e umas noites da Rede Globo, e aos nossos próprios “vagabundos fedorentos”, inevitáveis neste mundo cão, que brilham em nossos próprios vasos industriais duchampianos virando "cacas artísticas", como obras de contra–cultura ao despertar para a magia "do novo". É alquimia, na transmutação do ouro, pelas vias poluidas da crítica de arte comprometida com o dinheiro sujo e o papo furado escorrendo pelos rios e os mares culturais nunca dantes inimagináveis. Mas estou sózinho, completamente por fora daquela família de frustrados artistas, que prestam serviços de cagoeterias burras e restauro da dignidade facista de onde vieram. ANAUÊ. 
Pois é, estava lá nas Dunas da Gal e vi quando colocaram nossos primeiros emissários submarinos. E vi também o Ricardo Gatz com sua poética radical e seu pano de fundo, todo branco de areia molhada, se despedindo de nós. Concepções estéticas para nossos otários pequeno-burgueses; os emergentes, subitamente ricos e vivos, mas que nunca viram ou leram nada... E que ignoram este papo furado.
Salve-se quem puder e souber navegar, na pocilga da comunicação social clonada ao fundo de si mesmos. Fora a língua negra, lambendo aquele branco alvo das areias virgens. Tom nanquim, naquele desenho calculadamente sem pé nem cabeça, mas de muito impacto visual, vaginal, para quem éra do ramo “experimental” e pensava em mulher. Pois é, e o pior é que ainda sou otimista, quando lembro daquelas imagens profanas em repouso lascivo absoluto. Apenas peitinhos e todo mundo nu de mão no bolso. Mas só os contornos não bastam, careciam performances para serem vistos e admirados de "tanguinha". Talvez, uma pornô-charada, ou uma nova poética mimeografada pelo Chacal.
Guardei tudo no bolso furado. Uma imundice linda à minha vida longa, na boca suja dos meus detratores. Perdi minha mais sensível percepção com um novo silêncio. Agora falo e não digo nada. Se ofendo, e não é da minha índole... sigo os caminhos do além mar, procurando os túmulos da noite em minha vida plena de dias; aonde tudo já se passou. E, quem sabe, alguma amiga que me receba em causa própria. Morbidez? Consagrada; lambo a morte pela literatura dos que nunca leram nada... Felicidade por saber ouvir, no canto surdo das sereias, os murmúrios vindos com as andanças em mim percorridas. E quem és tu que_ sem mim _pretende achar parcerias com estas semelhantes criaturas... "e que da sua mente pulem amedrontadas, eu entendo: porque fatalmente tropeçarão nos meus rascunhos". Mordaz seria, se não fosse tão sério...

Muitos, de tanto engolirem sapos, se tornaram presas fáceis dos obreiros do poder secular. Como os Marranos, judeus, cristãos novos, que colonizaram nossos nativos vendendo pau-brasil e produzindo os primeiros mestiços. Depois, já viram, novos guetos infames no cadafalso da santa inquisição. E as raças puras, como o daquele ridículo bigodinho austríaco? Dos estupros mongóis, na eterna fuga até o Império Romano? E nas misturas franco-germanas de uma origem incomum, que aqui proclamo para meus eternos admiradores ensandecidos. Se aquele pintor de araque, histérico, impotente, canalha e mestiço, fez história. Aqui destaco o Bode Orelana com a Graúna, do atualíssimo e genial Henfil que gerou nosso Cagot troncudo e baixinho, até hoje sofrendo preconceitos de classe por ser 'do povo'. O nosso Lula, como Jango Goulart de outrora; apesar dos altos índices de capital arfando nas mãos dos burgueses desdenhosos. É, não são problemas meus, mas vocês desconhecem do que somos capazes: os resistentes desbravadores de causas perdidas e verdadeiras; em suas intenções primeiras...
Mas existe uma outra versão, para aquele Cagot de olhos azuis e sangue de barata, que adorava larvas, parasitas e loucuras fugazes, na dominação de todos os sepulcros violentados por suas botas viradas para trás_ no rumo certo_ daquela outra guerra acabada para Napoleão; o baixinho metido a imperador e já untado por ataduras. Será que também era troncudo? Mas porque tanto ódio, ainda, no século XX? Dizem: muita produção industrial e alta qualidade, mas o mercado exterior fechado e sem negócios lucrativos. Uma questão econômica. Daí o nacionalismo germânico, que como ideologia já deu o que nunca poderia ter acontecido. Papo infame, pré-marxista, que os operários comunistas por toda a Europa rejeitavam levantando a bandeira internacionalista da solidariedade socialista. Daí surgiu o nazi-fascismo, ultra-nacionalista, como herdeiros da morte e das guerras, juntando ossos e despojos dos trécos que os museus dão mostras nas vitrines e nos cemitérios, só para os ouvidos de ultra-som dos seus falsos morcegos insetívoros, ou, os próprios hematófilos. Porque a vida é isto mesmo.... predadores, besouros e cascudas.... Voando e ciculando, sob e sobre nossas cabeças com suas preces à Ave Maria; então, kaput!
Como agora, neste computador, me censurando através do acesso a minha cachola, muito temida por todos que não estão acostumados à minha liberdade de expressão; o único bem que possuo. Daí pedir auxílio para localizar o inquisidor de mim mesmo. O ignorante Cagot destes meus textos; como estado de alma e, possivelmente, cura. Mas porque não tenho nenhum poder sobre o que escrevo_apenas rascunho. Para não levar nada do que ficou comigo, na hora do juízo final, apélo para uma nova era de liberdade absoluta. Pelo menos para mim, que não sabe do que estava falando, apenas invento e transpasso sem fronteiras estas coisas evidenciadas por todo mundo.


AVISO: " tenho andado muito ocupado, por demais da


conta _ ANDADO _ Os caminhos é que são


vertentes, paradígmas, da minha mente-cachola,


que com meus irmãos estarei...


E foice: Se um alvará de 1608 determinou que não


houvesse condenação de menos de dois anos para às


galés... no


ar, no ar, com minha mãe estarei...


Declives e pedras no caminho, à dezafiar minha boa


vontade para com alguma coisa. Como ele: um novo dia


Já que estais, ou estiveras, nos tais círculos de horrores.


Hoje, sabe-se, que a blasfêmia podia ser considerada


mera, herética, simples, e atroz. Somente no segundo


caso havia intervenção do tribunal da Inquisição


_Ordenações Filipinas_

Livro V
http://books.google.com.br/books?id=KH9ilwvHp9AC&pg=PA53&lpg=PA53&dq=Ordena%C3%A7%C3%B5es+Filipinas&source=bl&ots=scxCXLKFHd&sig=f85mp-e-UqSoUnqDNuANe2qnCXU&hl=pt-BR&ei=X4WaTJL_MYL48AaIuIiCAQ&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=3&ved=0CCEQ6AEwAg#v=onepage&q&f=false

UNIR
Apenas medindo as palavras, metro a metro, como se fosse-mos lagartixas nas paredes procurando buracos, que, caso avendo, a respiração ampliariamos. Porque, de qualquer maneira, emparedados ficaremos sim. E, vem cá, poque não foram belas as palavras elogiosas dos meus zolhudos vampiros visitantes? Puts! Vê se entendem.......

NÃO TENHO SANGUE DE BARATAS
Estou sozinho num mundo prestes a desabar, sobre um Cagot-nativo e seus amigos da zona sul, fatalmente. Gente Fina, que dançou? Afinal o Metrô vai desembarcar na nossa Praça General Ozório. Em nossa outrora Ipanema do Arpoador. E continuam a encher o saco, querendo me ensinar a escrever pela Internet. Dizem, que meus textos tinham que ser curtos, como meus antigos textos telegráficos, que meu amigo Leo Christiano publicava nos anos 70 no seu Guia das Artes, do Jornal do Brasil_ que pretendo republicar um dia, para desbundar todo mundo.
Depois que tudo na verdade melou...como os pombos comendo as baratinhas do Jardim de Aláh... lá depositadas com a areia transposta para aquela velha praia virgem. Violentamente transformada pelos micro-organismos arrivistas em comidinha orgânica e refúgio, daquelas folgadas baratinhas. Que ficam por alí, na nossa antiga praia nua, picando as vossas bundas e a minha, se distraido não prestasse atenção.

Fogo nas ventas é ventania. Chuva de vento fino molha direto a pele. Com tudo encharcado, e a secura, nada melhor que um mergulho. Imaginando dar a volta por cima, ao realizar alguma coisa útil, desisto de tudo... além de que já não vejo porque, e, assim, não gostaria de tentar um futuro. Fico no presente, infelizmente, e na paisagem mergulho para escapar de meus sentimentos de fundo. Foi tudo muito adorável no corpo sonoro da Urca. Os passaros, as festas profanas e o eco na minha mente latindo. Com a câmera digital registrei tudo só não sei para que, e, nem bem porque, faço isto há 34 anos seguidos. E não encontrei nenhum artista de áudio visual, que queira seguir os princípios naturais do processo ind
ustrial que regem todo trabalho em equipe. Só querem carona para ser ARTISTAS. Eu troco de função, numa boa, só quero me assossiar e editar parte do trabalho. Conservar os TRINTA ANOS DA RODA LIVRE DE CAPOEIRA DE RUA DE CAXIAS; por exemplo. Ou a UMBANDA NA URCA, mais recentemente. Apenas detalhes e sonoplastia, vindos além dos Fantasmas do Cassino_ definitivamente fechando-se para soluções mais modestas e comunitárias. Gemidos, estados de alma, e _ O OUTRO _ aquele, que não deve ser tocado em transe. O Cagot inviolável pelo preconceito e o medo, impossível de dominar por vir das entranhas sociais lá das brumas nevoentas, que só no mar de Charles Dickens eramos capazes de evocar; com seus cheiros e sons levados pela atmosfera naturalista de uma realidade assombrada e difusa. Mas para mim, os odores e os sons das coisas ficaram para sempre na leitura. E a velha paranóia, na maldita falta de domínio sobre as teclas desta nova tecnolôgia e desafio. Com 34 anos de registros sobre o Carnaval da Zona Oeste e da AV. Rio Branco, que o novo prefeito deseja transformar em local de atrativo cultural e lazer. Finalmente: nada mal, porque detesto o transito, e os motoristas que imaginam ser donos das ruas...
Amanhã teremos Brasil X
Portugal.
Amigo Trajano, me desculpe, brigo com moinhos sim, sem isso desapareço dentro de mim. Sempre imaginando dar a volta por cima, consegui realizar muitas coisas, mas já destruíram e se apoderaram de quase tudo: dos Clovis, em sua ação social sem limites jurídicos; da Trapizonga e sua interação sonora, sucateada em função do coletivo, da minha pessoa, desmembrada em pedaços e colocada no poste como resultado do jogo do bicho.

é trapizonga
http://obigblog2.blogspot.com/

Pois é, sou dez.....
 http://www.youtube.com/watch?v=CqheuU-usvw&feature=related
CÃO Q LADRA NÃO MORDE
http://www.youtube.com/user/sinfoniadecaes

E sou o sete, a última bola definitiva. Sou Cagot, o outro, aquele que deve ser abatido, porque fiquei precisando de ajuda, numa sociedade injusta que jamais irá me refrescar. Dedões, que ao virar a cara para mim, se entregam ao abate da minha cuca e das coisas que digo. E maluco não sou não, senão não escreveria o que alguns "bons de cuca", não conseguem entender. Estou me diluindo em uma cidade que já não me diz nada, apenas as paisagens continuam lindas.Estados de alma, em espírito, que com os passes recebidos virou sono para um sonâmbulo como eu. A Barquinha de Iemanjá parecia afundar, cheia de flores e champanhe com seu mastro de luzes azuis, mas com a força incompreensível dos párias lutando contra a indiferença dominante, que, pelo menos aqui na Urca, ganhou forças e foi em frente. Iluminada e linda. Jesus está, mas é comigo, que não lanço seu santo nome em vão. Se só fizeram loucuras e estão ao ponto de virar pré-domínio assustador. Limpos, sim. Arrumadinhos, igualmente. Mas irrascíveis e fanáticos criadores de mais excluídos, como os novos Cagots, demoníacos, que não poderão ser tocados e que levarão todas as culpas quando não houver mais espaços para louvar os céus em chamas, e o mar borbulhando, como gordura do seu BIG- MAC virar caldo de cana derramado com seus dois pastel coreano e a monocultura de mais párias mudando de lugar. Absurdo. Verdadeiro e Único. Contemporâneo, contemporizando, isto sim. Que até os peixinhos, caranguejos, garças e urubus terão nojo e repugnância do que já nos tornamos.Cagot e andou, mas até lá já estarei voando para a eternidade_ finita para mim_ como aquela criança jogando pedras e pulando muros. Grades de parias tornadas produtoras do Dragão Industrial & Comercial. Um Napoleão cafona e ridículo com suas pernas longas montadas em seu cavalo, mas esticadas pelo artista no romantismo. Imperador atolado na neve, como um bando de Cagots troncudos morenos e baixinhos. Ou, numa outra versão, louros de olhos azuis, que os russos enfurecidos nem quiseram saber, passando-os nos ferros. Como faziam os velhos preconceitos ditados na França do Século XVIII, que consideravam os locais mais insalubres, como Cagoeteries. Como a GATONET, da Rocinha.... Porque a história do povo francês _ CAGOT_ tinha de ser apagada e projetada sobre este mundo cruel e injusto para com os párias. Se liberada traria calafrios, ardentes para os dragões impuros e os infiéis, sarracenos. OU O CAGOT_NO OUTRO.
......................................................
não estaremos ante um novo desenho da sua arte contempôranea?
Aquele ser invisivel...louco de pedra e lúcido, postado adiante da generalização demente:
Sempre ele, o outro , a diferença projetada na cruz, no cadafalço, na masmorra, no desterro e na beira do asfalto infame. Aqueles párias que foram feitos como pneumáticos para rolar nas estradas ao passar por cima. Como Cagot e o cadáver sem sentido, tendo a vala como moradia e destino certo. E Viva!!! Aos santos da Umbanda, que me acolheram na precisão e na garantia do amor em paga. Fujões dos campos de batalha, que na cicatriz da navalha a carne viva ascende e clama; voltaremos para fazer voltinhas gêmeas na sua torre de Marfim, que tu monstro profanas. Se não entendeu antes, não vai ser agora que vou facilitar sua vidinha mofina. Miseráveis criaturas e suas histórias infames. Perseguindo párias no comunicado oficial contra os Cagots. Desde o Século XVIII, que, já ditavam: _que sua mão seja amputada e pregada na grande porta da nossa Igreja Sagrada. Só porque o coitado acreditando na sua ilusória prosperidade, como um "Cagot Abastado", imaginou poder usar da pia santa reservada aos não–Cagots. Terrível engano, de lambe sacos...

Não vamos refrescar aquela inglória satisfação comigo, nem apontar as sombras, que na praia da Urca almejo. Mas sim, sua benção, que acima de mim, com carinho, o “passe” em graça pura foi mais do que bem vindo. E recebido com vivas às almas, que na Umbanda me recebam e me levem para andar de bondinho. E que lá do alto a paz sobre a Guanabara das baleias, dos golfinhos e das tainhas, algum dia voltem a se derramar sobre meus olhos derradeiros, de pobre diabo solto no mar da amargura e no nojo; aos filhos teus.

É de ti, fariseu, que falo porque ousas se postar como um dragão sem fogo. Se da velha lança no peito invejoso escapar, que mergulhes no mar eternamente sem brilho e em sua medíocre vida afundes. Como sua realidade draconiana e mesquinha, que jamais gostaríamos de vivênciar. Como se fossemos aqueles parias, da velha Europa Encantada, Educada e Fina. Mas não como um Cagot _ ou um nordestino_ que ousando usar da própria terra de Deus_ o que sempre foi proibido por lei, na Europa do Século XVIII, e aqui, por nossos grileiros_ teve seus pés perfurados com pregos de ferro incandescentes. Mas sem acesso a cruz dos sacramentos sagrados, que só dividia o pão, que o diabo amassou, mas não... o pão nosso de cada dia. Como agora_ nas cidades concentradas_ se havia qualquer crime no vilarejo,
do estado policial,os Cagots eram preferencialmente acusados da autoria. Como os negros "preguiçosos e filhos da puta", das vastas regiões do Brasil sem cidadania. Aqui, no Rio de Janeiro, tiveram que fazer concessões pelo medo da revolta eminente, e da grande e assustadora massa humana, espremida no nosso transbordante favelão. Pois é, politicamente nós temos força, mas os homens do poder continuam a roubar. Até quando vamos ser os prisioneiros?

Mais recentemente, já achando culpados, aquele síndico que bota moral na cidade labirinto joga novamente para os balões e os baloeiros toda a culpa pelos incêndios nas encostas; ocupadas por ruas, moradias e escoamento anormal, canalisando as enchurradas das aguas da chuva. O que transformou todas as bordas do Maciço da Tijuca, em locais de semeadura dos passarinhos africanos, os 'Biquinhos de Lacre', aqueles invasores que plantando e disseminando o capim colonião com suas sementes, multiplicam-se, espalhando grandes moitas poderosas; e vejam: que nem os cabritos comem e que quando já secas, nas suas bases fixas ordinárias, formam uma palha incendiária incontrolável, oriunda daquela pretensa ordem unida, pelo acaso das nossas mal traçadas linhas; urbanas e selvícolas. Em um Rio de Janeiro com muita lama orgânica e entulhos; remexidos visualmente pelos nossos novos conceitos artísticos e as suas muitíssimas lamúrias difusas: sociais, e também afirmativas; além de muito cínicas e há muito, comprometidas.... Pois é, somando-se tudo, a Industria Imobiliária e as Empresas de Transportes Privados, que necessitam de muita massa humana, cada vez mais acumulativa, teremos o desastre nas entre-linhas, mantendo-se a subserviência aos poderes aloprados... Que receberam incubências oficiais para cagar regras de convivência, com ou sem razão nenhuma_ para meter a mão_ na palmatória do universo público. Porque foram eles, os mandões das drogas políticas, que escancarando fuderam éticamente com tudo; até mesmo, com este moço certinho, que faz DEM para o BEM, de um TFP impúdico. Eu compreendo e não sou o melhor deste mundo, mas não venham projetar culpados por conveniência e covardia. Os balões são um problema? São. E niguem viu cair porra nenhuma. Mas como a cultura popular é selvagem,  irrascível e ancestral, para sobreviver...um pouquinho mais, confunde-se... Como aquela vanguarda da critica de arte, do início do seculo XX, que acabou por enaltecer o incendiário Cildo Meireles, "o artita mais importante de sua geração"_ muito bem paga_ e que "ontem" já havia, na Universidade Candido Mendes, extrapolado com zilhões de caixinhas de fósforos, algumas lixas infames, e aquele pavio, "molhado" pelo patrocínio contemporâneo mais cretino; fixou-se, como a maior picardia, mas é indefensavel... pois rizivel. E, em plena Pça N. S. da PAZ, tramando pelo fogo virtual dos conceitos acadêmicos, vulgarizados e já quase insanos, a "desconstrução institucional' fadada ao desencronto com a realidade maior da cultura popular fogueteira, que toda zona sul odeia; como na cagoeteria polítiica do antigo golpismo cívico. E tudo, para o simples e modesto "mineirinho desenhista", com grande repercução lá fora... Amigo, voce tem geito, como um gênio da raça; então enfie a cara mesmo, se tens coragem, como o maior de todos incendiários e... taque fogo, como fazem nossos baloeiros; se lhe falta coragem, não encha o saco com estes papos facistóides. Mas garantindo, o dito particularizado do Scliar e o investimento seguro do mecenato, daquele Gilberto_ "amigo de todos"_ que assegurou sua projeção e de alguns poucos em seus passos iniciais. Sua base social , destacada, com singular simplicidade propagandista, diante de seus companheiros de aventura revolucionária, sempre repetindo: - o maior artista de sua geração...." o maior artista de sua geração? " Foi simples não? Mas que coisa cafona, esta falça modéstia, toda hora repetida. Mas torço por isto, apenas por maldade-verdadeira e muita raiva, pela certeza da apátia, inviolável, dos leitores da classe média, ascendentes, ignorantes e que usufruem da modernidade perdida enquanto os mais nobres, dos"artistas decadentes", deslizam entre os destroços de um sistema omisso junto ao crucial despedício de lixo, que na reciclagem criativa, dos oportunistas atuais, vão nos levar ao primeiro mundo. Como este tal  Vick Vá Por UB. O Rei da Margarina.  Justificando, como coisa ótima, todo aquele ferrolho civilizatório prestes a ser Implodido para o terceiro mundo_ o nosso. E mais, ao ser exportado como lixo tóxico para nossas bocas de fumo ardentes... Q já surgem, ascendentes, e, em chamas; mas de hoje em diante, com suas novas imagens, conquistaremos por fim, o fim de mundo... E, com dedo em riste: - não vem que não Dem...Pois é, a Suiça perde do Chile e estamos nos acrescimos enquanto houver gelo para enchugar...Zé- Finit; bufana, bufana, nas montanhas degeladas pelo fogo, que consome minha alma em chamas, eu vou, em profundo mal estar, pela desesperança de não poder continuar com uma vida normal... aqui no Rio. Daqui pra frente: só porrada, e canalhice dos covardes impunes, que não perdoam nossa singularidade carioca ardente.

E tem mais, já até sumiram com meus registros digitais da Manifestação: Mitos e Manias, que participamos com os Sub-Homens, num Estacionamento da Rua Augusta ( S.Paulo 1978 ). Organizada pelo Ivald Granato ( Títilo Matarazzo ) e mais a performance do Hélio Oiticica, tropeçando, evidentemente....nos seus tamancos?
Mas não, por favor, agora que finalmente achei todo o material perdido, na mesa de edição do meu amigo Papas, e outras coisas, como cópias de DVDs e Mini-DVs, me dei conta Q nosso'Passista da Mangueira' estava desequilibrando era nos seus sapatos altos; tipo plataforma. Esta coisa de ser o Diabo, acusador, é um grilo mesmo, porque a maldade pode voltar-se contra quem acusa. Eu me penitencio, porque eu e o Hélio tinhamos uma diferença que vinha de nossa adolescência, na 'Jardim Botânico'. Um imbróglio por causa de um tal de Mineiro Ventanista ( escapista e escorregadio e que vendia Jaca, lá embaixo da Rua Eurico Cruz, mas, que eu andei querendo quebrar; e ele Hélio defendia...mas nunca esquecemos. Dai a cisma.
Agora, viro eu esta página imortal, mas dizer que o Hélio não frequentou a Arquitetura, é a mesma coisa Q dizer que o Bárrio e o Granato não absorveram nada da Belas Artes. A obra do Hélio está repleta de referências com modelos de espaços geográficos e humanos, do velho fazer arquitetônico. Mas também com suas festas de calouros arquitetos, enlouquecidos, por influência da esquecida, mas notória festa: 'Formas e Cores', da ENBA- no Ex-Cassino Monte Carlo (Gávea 1957). E também, as rodas de peças ( A mais valia vai acabar seu Edgard...) ao ar livre, botando gente pelo ladrão; ou, também com a nascente Bossa Nova, tudo lá no Teatro de Arena, e, lá mesmo, na "Urca", na antiga Faculdade de Arquitetura. Era o Q tinhamos e ninguem medianamente informado poderia ignorar estes encontros com o Armandinho Costa, Carlinhos Lyra , Vianinha, Boal e muito mais; inclusive eu AZ e o Hélio Oiticica, se interessa saber, sempre estávamos por lá: http://www.carloslyra.com/portugues/pecas.asp?secao=pecas&str=maisvalia&pagina=1         
   
Agora, voltando ao Mitos e Mágia, que eu participei brigando pela falta de extrutura, e aos Mitos e Manias, que também participei no dia marcado, um sabado chuvoso, em que lá apresentei O SUB-HOMEM DO PBC, com catadores de lixo e sucatas, de nosso São Paulo glorioso; em que filmamos e registramos todos os eventos. O do sabado molhado e o do domingo glorioso, quando meu companheiro de filmagem Renato Codeço marcou bobeira e não gravou o Granato descendo dos céus em um Helicóptero reluzente. Mas está tudo lá, mais ou menos, pra quem quizer me testar, ao duvidar de nossos afazeres     

Além, do Barrio, visceral, fazendo aquelas coisas inesperadas, em São Paulo ( 1978/79? ), Q ningem viu. Quem pensar usufruir deste material, jamais poderá esquece-lo. Mas vai se ver comigo se não registrar os créditos, e com todos os meus amigos espalhados pela Internet, com suas novas festas de embalo tecnológico. E tem mais, vai se ver com o velho Banto Lupercínio, meu protetor e amigo, que sabe mexer com pauzinhos mágicos e as forças imortais de mentes sem fronteiras...Mas se quiser ajuda minha, e puder trabalhar em parceria, terá vida plena cheia de luzes bacanas e focos na alma brilhante. Q, por assim dizer, todos temos...é só soltar o coração, Q estaremos lá, ao seu lado. OK? 



ESTA GENTINHA É ISSO

E é isto, sim: - que faz a cidade andar, o parafuso apertar e as chaves do reino adentrar pelas fechaduras... Que fará de tudo um pouco. E és tu, seu manda chuva sem controle; mas que haverá de mudar, quando sua hora chegar.... arrastando tudo. Sua ambição de poder e segurança, com certeza é um porre linguistico, e irá ladeira abaixo. Mas, depois de tudo, quem irá limpar as ruas de seus entulhos inúteis e dos excessos descabidos. E esta sua bocarra inutil, que tudo de consumo engoles; só para ti e os filisteus. Mas quem vai limpar sua latrina, que transformaste em coisa–nostra. Agora sem capo e cinematografia. Sem charme. Só luzes, noite e dia. E pavor, alumiando sua sombra com sua deformada caricatura. Rezando pela chegada dos tanques nas ruas, para poder boiar em paz na lama, que inflamas. Mas, que não ousem me desafiar, porque não preciso. Estou com meus gens acesos e só aceito, intencionalmente, minha Bic correndo assim: solta e abrupta, como um verdadeiro Cagot, o último, assim solto, se comportaria.
AZ CAGOT RJ BR 14/1/2009

tv continental e escrivaninha
alô, ainda estou vivo, e voce?
os fundos da tv
foram mais importante
.....................................pregos....dos maquinistas

um não lembro; o outro
era o China; mandava
parar, parava ....
Lauro e Bacuráu
da minha turma
da cenotécnica
assistente de figurino e
contra regra comercial
com o filho do Gifoni ( Globo)
que virou bombeiro....
apagador de incêndio

serra de fita no fundo da tv




praça, perto da Tv Continental,
aonde ia desenhar em laranjeiras.
RJ 61



fachadas
e portões em laranjeiras


CABO FRIO
'O FALECIDO'
em alto mar
                                                              na espera do cardume
em terra firme
da cabine do patrão
+
tentativas de ilustração
cangaço carioca





putas da glória

anotações
mendigos e putas



brigas vistas nas ruas
relances da imaginação

brigas de pau e de faca
tocaia e revolta com pedras


alguem trabalha

e dança....

o lixo humano
esquizo mendigo...
todos os meus desenhos,
nestes cadernos de anotações,
desapareceram.... como também,
os desenhos em nanquim, dos casarões
daquela antiga cidade do Rio de Janeiro.
fruto das minhas eternas mudanças,
de rumo e vida... mordidas infames
e roubos, do meu (nosso) mundo
de idéias e quimeras.
AZ RJ 1961/2009
depois da ave maria da uzina,
na casa de saúde, do amigo....
tristeza chegava invadindo.
e o rio maracanã descia
nós não sabiamos do futuro



bolar uma cadeira não é nada simples, mais facil é fazer
arte contemporânea, mais facil ainda é levantar um prédio
aqui no Rio de Janeiro, porque se cair ninguem estranhará nada.
Fazer acentada cadeira é bem mais complicado. Ninguem sabe.
AZ Eucarioto é polaroid...E soube.

Le Monde Diplomatique Brasil _agosto de 2008_
economia mundial/do boom ao crash/quando a
Águia Real
se voltou para a foto-montagem e a reciclagem
surrealista.
NA DINÂMICA DA DEGRINGOLADA

de volta ao berço da economia. o globo 7/10/2007
firjan faz festa: 180 anos. quando don joão VI abriu
os portos às nações amigas (1/4/1808) e revogou o
decreto de sua mãe, dona maria primeira, não fazia
idéia do impacto que isto teria 200 anos depois; para
a industria nacional e a economia do brasil-colônia...
assim foi. agora, sem dúvida, iremos chegar. aonde?
FUI. AZ COLLECTOR 2009



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Visite a Amazônia antes que ela acabe. Nosso lema e leme, no rumo de um velho sonho. Quando eu morrer _um dia_ vou pra lá , me juntar aos caboclos e a gibóia que traz saúde e força máxima. Vou cantar lingua nativa _ "Urubu Come Folha" _ e ser amigo da onça. Vou casar na ribeirinha e dar presente ao golfinho côr de rosa; para ele deixar meu amor em paz. Também vou virar peixe grande, e nunca mais darei sossego ao desbravador dos sertões. Meu rumo é ve- la, como sempre estivera, com muita chuva e aguas vazantes pela lua, se enchendo de brilhos na pororoca. Estrondos em ondas adentrando o mar estarei. O infinito oceano único , que gostariam de nos tomar pelo poder de compra e venda. Um lixo, imundo, de negócios nada estranhos; já sabidos e à ser evitados; como sempre foram__há vista de todos escondidos__os negócios lucrativos...
Mas não carece medo não. Vá: a nado, de pé de pato, de trem bala, a tardinha, pela noite adentro, de barco, de bicicleta, de onibus, de carro, de lado, com muletas, duro, correndo atôa, fugindo, no bote-certo, de balça-mãe, rendido, com fome, sêde de amor, de calça na mão, mas vá: " se juntar aos povos da floresta". Aos nativos irmãos de tantas luas dominantes que, como as estrelas do ceú, nunca poderiamos sequer contar...É que alí tudo se funde, como os irmãos bichos e as irmãs plantas; que o perverso sorrateiro imagina engolir pra todo o sempre, ao seu bel prazer. Então vá! Antes que a Amazonia se acabe em brazas; e o Brasil afunde. Como jacaré no seco anda....
AZ O BREVE 19/1/2010
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&
Não é mesmo uma grande HISTÓRIA. Depois da Revolução Cultural, quase histérica, a chegada ao realismo da necessidade do capital. A URSS e a China conseguiram abolir o capitalismo, mas não conseguiram prescindir do capital; importante em quase tudo_ e eu, que o diga. A Russia mudou, como tudo, mas perdeu em charme e sedução. A China não, muito mais sábia , manteve a integridade de seu território , seu partido comunista e o milenar fascínio; agora, voltado para um novo país, que os profissionais, "isentos" do anti-comunisto, consideram seu regime monstruoso. Tudo é contraditório mesmo. Mas este regime, em parte aceito, não jogou bomba atômica ainda, nem matou presidentes em espaços públicos; e tambem, nunca fez guerrinhas de Busca Pé, em cadeia planetária cirurgica_ matando neurônios_pela televisão. Mas Mao foi mau, pelo menos era o que diziam_ menos mal, porque assim permabnecemos bem informados pela guerra suja de informação e contra-informação. Pois é, no momento ficamos sabendo, pelos guarda-chuvas a 5 real, que a produção capitalista, em um país de massa proletária, visa ocupar o consumo interno, como uma nova base sólida, de porcarias baratinhas, aliadas a uma extraordinária conquista tecnológica, cultural e social. Já viu os caras dão aulas seculares de desenho e negociação. Eu? Não tenho culpa, nem mesmo uma opinião, apenas replico para desempatar certas questões: mas tem as bolhas de sabão pairando sobre tudo....Bafana_Bafana. E o bafo- mentira, me acompanhando desde os anos 50. Em 56, com 18 anos, entrei para a Universidade do Brasil e saí perguntando: aonde fica a saida...Aos 20, desapontamento total, mas com uma maravilhosa exposição montada por mim, no Salão do Diretório Acadêmico da ENBA: Arte Popular Chinesa feita com papel e bambu.
Mas vamos as VUVUZELAS com o Uruguai e a Africa do Sul, AZ COLLECTOR! RJ BR 16 /6/ 2010; 15,30 hs.

KAPUT SOU CAGOT
O Rio De Janeiro é a minha cidade natal, nunca consegui cortar o cordão umbilical, porque a amo, criticamente sobre tudo, e sob todas as coisas que impedem meu vôo de passaro noturno e o mergulho nas profundezas do seu cotidiano solar.
Havana me recebeu em festa. Tive tudo, vivi o conforto de hotel 5 estrelas e a escuridão da cidade velha com suas estrelas. Vivi um livro, que não vou detonar aqui, poque sou cubano de coração e respeito o tempo que passou por mim. Sempre afetivo, na minha juventude (1961).
Salvador foi continuação do Rio, tesão pela Gracinha e pelas dunas da lagoa de Abaeté, noturna. Um forte abraço para o poeta Ramirão e o delegado, Dr. Djalma Bacana, que gostava de pintura e aliviou minha barra. Lá na Barra, do Farol....( Bahia 71/72)
Da Europa conheci apenas Basel, filmei e fotografei tudo. A neve e o frio foram prazeres que nunca tive. As Juritis, brancas de coleira escuras, eram os primeiros seres a anunciar mudanças no clima. Adorava ouvi-las. O Carnaval e a Cidade Museu , merecem ser eternizados. E foi por mim: com Tinguely, seus Museus, Catedrais, Motoristas e os seus eternos ciclistas, por todos os cantos da sua livre passagem_ principalmente para os pedestres_ , e, que transformou o exercício, da sua cidadania, em forma usual de interação política e cultural. Só preciso de apoio econômico para botar meus registros num documentário póstumo , ou num portal do YouTube. Pois é...ficamos assim, eu bancando tudo.







NAU SEM RUMO
Tudo mudou. Eu não. E, fora dos "planos urbanos", da população adaptada. No porvir do terror, sobrevivo. Meu último suspiro após o triunfo geral. Vejo tudo, se sou mais um fortemente fracassado. Estou novamente circulando e não posso errar. Procuro nova moradia, sem ter como... Nunca deixei furos com proprietários. Para continuar meu trabalho, escrevo aqui; e assim ficamos. Sempre negado e até mesmo odiado. Mas roubado, no que houver de mais. Todos gostam das boas idéias, já que são contemporâneos e precisam se reciclar, mas eu não, mando tomar....No que tem de mais lúcido, até os amigos, com seus entulhos de negação, enchem de qualificações minha imagem maravilhosa. No que temos de menos vou para o fim da linha em locais desconhecidos, e, novamente, repetindo.... Resta- nos: a aristocracia sensivel e a caneta BIC. Começo este novo dia com estes aviõesinhos como mosquitos a encher o saco; se pelo menos dessem tiros de buscapé. Benza Deus. Ano passado filmei tudo. Estava animado com a vida. Agora me atolei na Urca. Sou demõnio na fogueira, procuro a linha e o anzol; a isca do último bairro do Rio. Fui fisgado, mas tenho sete vidas porque nunca fui peixe morto. Esta é a casa do Abelardo , que emprestou ao bairro seu nome ilustre. Aqui vivi e fui indo tentando me superar, para aguentar o ódio surdo de alguns amigos quanto aos meus blogs, nunca lidos; agora tento fixar minha base na Central do Brasil. Berço explêndido da real sociedade brasileira, no carioquismo ingênuo, que a todos recebia em casa. Mas que, sem retorno, ficou a deriva com multidões atropelando a entrada e a saida das tubulações fervilhando de passageiros__ das instituições públicas banhadas de tintas ralas. Naquelas paredes camuflando o trabalho escravo, que persistem em cores fortes no cheiro do buraco quente, que dos trens sucatas grafitados, ou dos metrôs confusos, da propaganda privativa, tanta gente despeja, e assim passam, sem olhar pra mim. AZ COLLECTOR RJ BR 8/5/2010.
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Mas fui visto na Tv Globo, logo no início do ano, cobrindo o carnaval dos Bate-bolas com dicas dos meus amigos, que lá naquela TV se fazem profissionais e esquecem tudo que souberam por mim; com meus 34 anos de filmagens seguidas sobre o assunto. O camera ciumento levou o quadro do santo, mas São Jorge é meu protetor e vai segurar essas demandas. Vamos ver, se não esquecem...olha os créditos. Porque me ignorar sistemáticamente. É o que estou ouvindo...



URUBU SERTÃO
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